Prêmio Modernização de Museus
O Prêmio Modernização de Museus, do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, premiou o projeto Casa-Tela, da ONG Museu de Favela. Em consequência, nos morros do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, em Copacabana, as Histórias dessas comunidades estão sendo contadas em grafites pintados nas fachadas dos imóveis localizados nos acessos às comunidades. Ali, além de apreciar a arte dos grafiteiros, aprendemos outras histórias, aquelas que não nos contam nas escolas, mas que, não obstante, ajudaram a formar nosso jeito de ser e estar no mundo.
Falar nisso: você sabia que "Pavão" era um nordestino que tinha pés rachados como os da ave do mesmo nome, e que, por isso, ganhou esse apelido? E que "Pavãozinho" foi o apelido que deram ao filho dele, nascido na comunidade? (Ver O Globo, domingo, 26 de dezembro 2010, Primeiro Caderno, p.21).
O Museu de Favela fará parte de roteiros turísticos. Como lhe soa uma visita?
dezembro 29, 2010
Marcadores:
Museus; IPHAN - Prêmios; Comunidade.
dezembro 20, 2010
QUESTÃO DE SOLIDARIEDADE
O caderno "Razão Social", d'O Globo de 16 de novembro de 2010, em sua reportagem de capa, assim explica o entusiasmo dos coordenadores de comunidade com a política de Economia Solidária que a prefeitura do Rio de Janeiro está começando a implantar nessas comunidades: "todos destacam o fato de a prefeitura estar disposta a ouvir a demanda dos moradores para depois implementar as ações".
"Depois que a Unidade de Polícia Pacificadora foi implantada no Santa Marta, os projetos começaram a aparecer. Só que chegaram com o 'editorial pronto', como dizemos por lá. As propostas chegam feitas, sem diálogo e, por isso, não interessam nem são legitimadas pelos moradores. Desta vez, estamos animados porque a metodologia é diferente. Estamos há um ano trabalhando com a prefeitura e com uma equipe de pesquisadores da UFRJ e das próprias comunidades. É nossa voz que está aparecendo - disse Ismael Oliveira dos Santos, um dos coordenadores do grupo ECO, da comunidade de Dona Marta, em Botafogo."
A notícia me fez pensar: a questão da solidariedade também passa, obviamente, por encontrar as perguntas (problemas) que guiam o encaminhamento da busca por respostas adequadas e soluções compartilhadas.
Então: as escolas poderiam perguntar-se, e levar a pergunta às comunidades: como poderemos participar disso?
O caderno "Razão Social", d'O Globo de 16 de novembro de 2010, em sua reportagem de capa, assim explica o entusiasmo dos coordenadores de comunidade com a política de Economia Solidária que a prefeitura do Rio de Janeiro está começando a implantar nessas comunidades: "todos destacam o fato de a prefeitura estar disposta a ouvir a demanda dos moradores para depois implementar as ações".
"Depois que a Unidade de Polícia Pacificadora foi implantada no Santa Marta, os projetos começaram a aparecer. Só que chegaram com o 'editorial pronto', como dizemos por lá. As propostas chegam feitas, sem diálogo e, por isso, não interessam nem são legitimadas pelos moradores. Desta vez, estamos animados porque a metodologia é diferente. Estamos há um ano trabalhando com a prefeitura e com uma equipe de pesquisadores da UFRJ e das próprias comunidades. É nossa voz que está aparecendo - disse Ismael Oliveira dos Santos, um dos coordenadores do grupo ECO, da comunidade de Dona Marta, em Botafogo."
A notícia me fez pensar: a questão da solidariedade também passa, obviamente, por encontrar as perguntas (problemas) que guiam o encaminhamento da busca por respostas adequadas e soluções compartilhadas.
Então: as escolas poderiam perguntar-se, e levar a pergunta às comunidades: como poderemos participar disso?
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Educação; Comunidade; Orientação Solidária.
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