dezembro 20, 2010

QUESTÃO DE SOLIDARIEDADE
O caderno "Razão Social", d'O Globo de 16 de novembro de 2010, em sua reportagem de capa, assim explica o entusiasmo dos coordenadores de comunidade com a política de Economia Solidária que a prefeitura do Rio de Janeiro está começando a implantar nessas comunidades: "todos destacam o fato de a prefeitura estar disposta a ouvir a demanda dos moradores para depois implementar as ações".
"Depois que a Unidade de Polícia Pacificadora foi implantada no Santa Marta, os projetos começaram a aparecer. Só que chegaram com o 'editorial pronto', como dizemos por lá. As propostas chegam feitas, sem diálogo e, por isso, não interessam nem são legitimadas pelos moradores. Desta vez, estamos animados porque a metodologia é diferente. Estamos há um ano trabalhando com a prefeitura e com uma equipe de pesquisadores da UFRJ e das próprias comunidades. É nossa voz que está aparecendo - disse Ismael Oliveira dos Santos, um dos coordenadores do grupo ECO, da comunidade de Dona Marta, em Botafogo."
A notícia me fez pensar: a questão da solidariedade também passa, obviamente, por encontrar as perguntas (problemas) que guiam o encaminhamento da busca por respostas adequadas e soluções compartilhadas.
Então: as escolas poderiam perguntar-se, e levar a pergunta às comunidades: como poderemos participar disso? 

2 comentários:

  1. Esta ação social que vem sendo tomada pelo governo, vem favorecendo a comunidade e dando exemplos para todos.E na reflexão que Ione Mattos deixou aberto, creio que as escolas tem um papel muito importante para a expanção dessa nova ação.
    Poderiam sobre tudo levar esta idéia em sala de aula para que todos os alunos possam refletir e como membros da comunidade, colocar suas opiniões e sobre tudo levar esta reflexão para casa, para que possa deixar de ser uma sementinha que foi plantada pelos futuros adultos, criando consciencia da importancia de sua colocação em sociedade e repassando para os seus pais.

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  2. É isso aí, Paula.
    Escola é, ou deveria ser, opino eu, lugar de reflexão. Isto é, não apenas lugar de ensinar respostas encontradas por outros para perguntas formuladas de antemão (isso também tem sua hora e sua vez, mas não é tudo), mas também lugar de formular perguntas e buscar respostas próprias, com base nos valores e nas prioridades, individuais e coletivas, que orientam nossa análise de problemas e nossa escolha por soluções que atendam nossos propósitos de vida.
    Obrigada por seu comentário.

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